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Tudo o que você precisa saber sobre Pressão Alta

jan. 09, 2020

A hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida popularmente como pressão alta, é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Trata-se de uma doença altamente prevalente e um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis, sendo o seu diagnóstico e tratamento um desafio.

Cerca de 90% a 95% dos pacientes portadores de HAS são considerados portadores de hipertensão primária ou essencial. A prevalência da HAS na população varia de 22% a 44%, com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Os fatores de risco para HAS são idade, etnia (mais frequente em afrodescendentes), sexo (até 50 anos de idade, mais comum em homens), consumo de sal, fatores socioeconômicos (baixa classe social geralmente tem maior consumo de sal), obesidade (principalmente obesidade central), consumo de álcool, sedentarismo (risco 30% maior) e fatores genéticos.

Apesar da mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumentar progressivamente com a elevação da PA a partir de 115 x 75 mmHg, define-se um paciente como hipertenso quando a pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140 mmHg ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg em duas ou mais consultas, ou se o paciente já está em uso de anti-hipertensivos. Esse conceito é importante porque é muito comum as pessoas serem rotuladas com portadoras de pressão elevada com apenas uma medida isolada de pressão. Isso está errado! Para o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, é necessário mais de uma medida, em momentos diferentes e em condições adequadas.


Sinais e sintomas da pressão alta

A hipertensão é conhecida como uma doença silenciosa, pois não apresenta sintomas durante um bom tempo. Quando os sintomas aparecem, já podemos encontrar em grau avançado de complicação de algum órgão, devido a pressão elevada como a insuficiência cardíaca ou renal.

Riscos da Pressão Alta

A hipertensão é causa independente de morte súbita, acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC). Assim, tratar a pressão alta reduz a chance de apresentar essas patologias.

Como medir a Pressão arterial

Antes de se iniciar a medida da PA, o paciente deve ficar em repouso por 5 minutos, certificando-se de que ele não está com a bexiga cheia, não fez uso de bebida alcoólica, café ou alimentos, não fumou nos 30 minutos anteriores e não praticou exercício físico pelo menos 60 minutos antes.
O paciente deve estar na posição sentada, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar no nível do quarto espaço intercostal, livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.

Técnica para medir a pressão arterial

  • Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço, para selecionar o manguito de tamanho adequado.
  • Colocar o manguito de 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
  • Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
  • Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica.
  • Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.
  • Inflar rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação.
  • Proceder à deflação lentamente.
  • Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff).
  • Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
  • Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, depois, proceder à deflação rápida e completa.
  • Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

Em qual braço devo realizar a medida da pressão arterial?

As medidas devem ser obtidas em ambos os braços e, em caso de diferença, utiliza-se como referência sempre o braço com o maior valor para as medidas subsequentes. Se houver uma diferença maior do que 20mmHg entre os braços, o paciente deverá sem investigado para patologias associadas a hipertensão arterial.

Medida da pressão arterial em criança

medida da pressão arterial
A medida da PA em crianças é recomendada em toda consulta, após os 3 anos de idade, pelo menos anualmente, devendo-se levar em conta a idade, o sexo e a altura. HAS nessa população é definida como pressão igual a ou maior que percentil 95, conforme a tabela a seguir.
Classificação da HAS para crianças e adolescentes
Classificação                            -                              Percentil* para PAS e PAD
Normal                                       -                              PA < percentil 90.
Limítrofe                                    -                              PA entre percentis de 90 a 95 anos ou se PA exceder 120/80 mmHg sempre < percentil 90 até < percentil 95.
Hipertensão estágio 1             -                              Percentil 95 a 99 mais 5 mmHg.
Hipertensão estágio 2             -                              PA > percentil 99 mais 5 mmHg.
* Para idade, sexo e percentil de estatura. PA: pressão arterial.

Classificação da hipertensão

A classificação de HAS, segundo a 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial, está apresentada na tabela a seguir.
Classificação da PA de acordo com medida casual ou no consultório
Classificação                         -                        PAS (mmHg)                     -                     PAD (mmHg) 
Normal                                   -                         ≤ 120                                  -                      ≤ 80
Pré-hipertensão                    -                        121-139                              -                      81-89
Hipertensão grau 1              -                         140-159                             -                      90-99
Hipertensão grau 2              -                         160-179                             -                      100-109
Hipertensão grau 3              -                          ≥180                                  -                       ≥110

OBS: considera-se hipertensão isolada se PAS ≥ 140 mmHg e PAD <90 mmHg, devendo a mesma se classificada em estágios 1,2 ou 3

O que é hipertensão do avental branco ?

Não é incomum que o paciente se apresente no consultório com PA elevada e que nos demais períodos a PA esteja normal, assim como também, algumas vezes, a PA esteja normal no consultório, mas mantenha-se elevada durante suas atividades habituais. Para auxiliar esses dados, podemos realizar outras medidas de PA fora do consultório pela MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial ) que permite o registro da PA durante 24 horas ou pela MRPA (Monitorização Residencial de PA) realizada obtendo-se três medidas pela manhã, antes do desjejum e da tomada de medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco dias, ou duas medidas em cada sessão, durante sete dias. São consideradas anormais medidas de PA > 130/85 mmHg

Assim, temos:
  • Hipertensão do avental branco: o paciente apresenta PA elevada no consultório, porém médias normais pelos exames de MAPA ou MRPA
  • Hipertensão mascarada: valores normais de PA no consultório, porém com PA elevada pela MRPA ou no período de vigília de MAPA.
  • Normotensão: são considerados normotensos os pacientes que apresentam medidas de PA consideradas normais no consultório e também fora do consultório
 
Consultório                             -                              MAPA (vigília) ou MRPA
Normotensão                         -                              < 140/90 mmHg                             -                  ≤ 130/85 mmHg
Hipertensão≥                          -                             140/90 mmHg                                 -                  > 130/85 mmHg
Hipertensão do avental branco  -                      ≥ 140/90 mmHg                              -                  < 130/85 mmHg
Hipertensão mascarada       -                             < 140/90 mmHg                              -                  > 130/85 mmHg

Qual a diferença entre hipertensão do avental branco e efeito do avental branco?

O efeito do jaleco branco é a diferença de pressão entre as medidas obtidas no consultório e fora dele, desde que essa diferença seja igual ou superior a 20 mmHg na PAS e / ou 10 mmHg na PAD. Essa situação não muda a classificação, ou seja, se o paciente é hipertenso, ele permanece hipertenso. Já na hipertensão do avental branco, o paciente não tem hipertensão, mas no consultório, a pressão está elevada.

Avaliações clínica e laboratorial da hipertensão

Para a investigação e avaliação do paciente com hipertensão, os exames de rotina solicitados são:
  • Creatinina
  • Urina tipo 1
  • Potássio
  • Glicemia.
  • Colesterol total e frações, triglicérides
  • Ácido úrico
  • Eletrocardiograma (ECG)
Outros exames devem ser solicitados em alguns casos como na presença de doença cardiovascular ou doenças associadas, em pacientes com dois ou mais fatores de risco e em pacientes acima de 40 anos de idade com diabetes.
  • Exames complementares que podem ser solicitados a depender do caso:
  • Radiografia de tórax
  • Ecodopplercardiograma
  • Albuminúria
  • Ultrassom de carótida
  • Teste ergométrico
  • Hemoglobina glicada
  • MAPA
  • Velocidade de onda Pulso
  • RNM cerebral
  • USG com doppler renal

Quais são os fatores de risco da hipertensão?

Os fatores de risco cardiovasculares no hipertenso são: sexo masculino, tabagismo, colesterol elevado, idade (homem > 55 anos e mulher ≥ 65 anos), antecedente familiar para DCV (mulher < 65 anos e homem < 55 anos), obesidade, resistência à insulina.

Quando devemos tratar o hipertenso?

A decisão terapêutica deve ser baseada na classificação de risco do paciente. Para os pacientes sem risco cardiovascular, orienta-se o tratamento não farmacológico com mudança de estilo de vida.

Para os pacientes e estágio 1 de risco baixo e moderado: tentar inicialmente a terapia não farmacológica por 3 (moderado risco) a 6 meses (baixo risco). Caso não haja controle da PA, iniciar tratamento medicamentoso. Estágios 2 e 3 e/ou alto risco (mesmo no estágio 1), iniciar tratamento medicamentoso imediato associado a terapia não medicamentosa. Para os pacientes pré-hipertensos, deve-se iniciar tratamento não medicamentoso. O medicamentoso pode ser considerado naqueles com PA 130-139 /85-89 mmHg e história prévia de DCV ou naqueles com risco cardiovascular alto, sem DCV.      

Em idosos, recomenda-se início da terapia farmacológica a partir de níveis de PA≥140 mmHg.

OBS: pacientes com HAS em estágio 3, embora de risco cardiovascular alto, tem meta pressórica <140/90 mmHg

Valores ideais para tratamento
Metas do tratamento
Categoria                         -                      Meta de PA
Hipertensos estágios 1 e 2 com riscos cardiovasculares baixo e moderado e HAS estágio 3            -         < 140 x 90 mmHg
Hipertensos estágios 1 e 2 , com risco cardiovascular alto                     -                 < 130 x 80 mmHg
 
Diretriz americana

Recentemente, foi publicada as novas diretrizes americanas de hipertensão modificando completamente valores de PA, classificações e tratamento. Certamente, essas alterações deverão influenciar, na prática, o diagnóstico e tratamento no Brasil, mesmo que as nossas diretrizes não tenham contemplado ainda algumas dessas mudanças.

Pela nova diretriz americana, classifica-se como hipertenso o indivíduo com PA maior ou igual a 130x80 mmHg. Agora, é considerado como pressão normal, o paciente com PAS < 120 mmHg e a PAD < 80 mmHg e elevada se PAS entre 120 e 129 mmHg e PAD < 80 mmHg. A partir desses valores, como citado, é considerado hipertenso, sendo estágio 1 quando PAS 130-139 mmHg ou PAS 80-89 mmHg e estágio 2 com PAS ≥ 140 mmHg e PAS ≥ 90 mmHg.

Tratamento da Pressão alta

Tratamento não medicamentoso:

O tratamento não medicamentoso, com mudança de estilo de vida é essencial para o tratamento do paciente hipertenso, em qualquer estágio. Deve-se realizar um controle do peso. Manter um padrão alimentar que seja composto por frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura, cereais integrais, frango, peixe e oleaginosas. Deve ser reduzida a ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar. Diminuir ingestão de sal e álcool . A atividade física é fundamental para o controle pressórico.

Tratamento medicamentoso

Os principais medicamentos para o tratamento da pressão alta são listados a seguir, assim como algumas de suas particularidades.

- Diuréticos: (existem 3 tipos)
  • Tiazídicos: ex: hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida: a clortalidona é a mais utilizada e a mais pontente. Deve ser usados com cautela em portadores de gota.
  • Diuréticos de alça: furosemida e bumetamida: são mais potentes, mas tem mais efeitos colaterais Muito utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca ou insuficiência renal.
  • Poupadores de potássio: espironolactona, amilorida. A espironolacotena é o agente preferido para tratar o hiperaldosteronismo primário e hipertensão em casos mais graves. Podem ser usados associados às outras medicações na insuficiência cardíaca. Efeitos colaterais são aumento do potássio e aumento das mamas.
- Betabloqueadores:

  • Não são recomendados com medicações de primeira linha no tratamento da hipertensão, ao menos se o paciente apresentar insuficiência cardíaca ou doença coronária. Não se deve parar seu uso de forma abrupta. Ex: atenolol, bisoprolol, metoprolol,nebivolol, propranolol, arvedilol, labetalol.
- Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA):
  • Ex: Captopril , enalapril, lisinopril, ramipril, perindopril. São muito utilizados no dia a dia e são os que mais controlam a pressão. São contraindicados a gestantes. Podem causar tosse seca.
- Bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA):
  • Exemplos: losartan, candesartan, irbesartan, olmesartan, telmisartan , valsartan. Não devem ser utilizados em combinação com IECA ou inibidores diretos da renina. Também são contraindicados em gestantes.

- Bloqueadores do canal de cálcio:
  • Exemplos: amlodipina, nifedipina manidipino, lercadipino, levanloidipino,nimodipino, verapamil e diltiazem. Efeitos colateral mais comum é edema de membros inferiores. O verapamil e diltiazen não devem ser usados com betabloqueadores devido ao risco de bradicardia.
- Alfabloqueadores:
  • Exemplos: prazosina, doxazosina. Podem ser utilizados com agentes de segunda linha em portadores de hiperplasia prostática benigna. Efeitos colaterais mais comuns são hipotensão postural e palpitações
- Simpaticomiméticos de ação central:
  • Ex:clonidina e alfametildopa. Muito efeito colateral como sonolência, boca seca, fadiga, disfunção sexual, piora da depressão e hipotensão postural. Muito usado em gestantes. Evitar sessar abruptamente o uso da clonidina.
- Vasodilatadores diretos:
  • Ex: Hidralizina e Minoxidil. Não devem ser usados como monoterapia, devendo ser associados a outros anti-hipertensivos. A hidralazina pode causar lúpus eritematoso sistêmico. O minoxidil é um potente vasodilatador e seu uso deve ser feito com cautela. Um efeito colateral comum do minoxidil é o aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns ao homem.
- Inibidor direto da renina:
  • Ex: alisquireno. Não devem ser associados aos IECA ou BRAs . Deve-se evitar seu uso na gravidez.
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Esse conteúdo não descarta uma consulta médica, então lembre-se de procurar o seu cardiologista para um melhor diagnóstico. Além disso, adotar hábitos saudáveis ajudam no bom funcionamento do seu coração.
Por Diego Meneghetti 10 abr., 2024
Você leu a notícia recente que o ator Arnold Schwarzenegger está agora mais parecido com a máquina que interpretou no filme "O Exterminador do Futuro"? Essa foi uma brincadeira feita por Arnold quando contou ao seu público sobre a cirurgia que fez para colocar um marcapasso. O ator nasceu com uma condição congênita chamada válvula aórtica bicúspide, e já passou por algumas cirurgias cardíacas. O que é válvula aórtica bicúspide? O coração é formado por uma câmara com quatro cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O ventrículo esquerdo bombeia sangue oxigenado para o corpo. Ele se liga à aorta, o principal vaso sanguíneo que leva sangue oxigenado para o corpo. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta está a válvula aórtica, uma das quatro válvulas do coração. São essas válvulas que ajudam o sangue a fluir pelas quatro câmaras do coração e sair para o corpo. A válvula aórtica possui três divisões e é chamada de tricúspide. Algumas pessoas, entretanto, nascem com apenas duas divisões, que é o que se chama de válvula bicúspide. Isso pode causar estenose aórtica, uma condição que afeta o funcionamento normal da válvula, fazendo com que o lado esquerdo do coração tenha que trabalhar muito mais do que o normal para levar o sangue para o corpo. Com o tempo, todo esse esforço pode danificar o músculo cardíaco. Esses pacientes também têm uma incidência maior de dilatação da aorta, o que é chamado de aneurisma, além de uma disfunção da válvula, aumentando o risco de insuficiência cardíaca. Válvula aórtica bicúspide sempre precisa de cirurgia? Não necessariamente, porque depende da gravidade da doença da válvula cardíaca. O tratamento pode incluir medicamentos, mudanças de hábitos de vida, procedimentos e cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica com malformação. Em alguns casos, pacientes que já realizaram a cirurgia nesta válvula desenvolvem alterações no ritmo cardíaco e o marcapasso passa a ser necessário. A implantação de um marcapasso é capaz de corrigir defeitos no ritmo cardíaco, mantendo a frequência dentro dos limites de normalidade. Precisa de um médico especialista para avaliação e programação de marcapasso, CDI e ressincronizador? Entre em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
Por Diego Meneghetti 08 fev., 2024
Quem gosta da folia não perde por nada a chance de participar do carnaval. Seja desfilando na avenida, indo atrás de um bloquinho ou num baile de carnaval, o corpo muitas vezes é levado ao limite da resistência para dar conta de tanta euforia. Pensando no coração, temos algumas orientações que valem não apenas para os pacientes com alguma doença cardiológica, mas para todos que vão participar do agito do carnaval. Fique atento e não descuide do seu coração para não ser surpreendido durante o feriado! Arritmia pode estar associada ao uso bebidas energéticas Sim, você pode ser uma pessoa jovem, saudável, que malha e mesmo assim estar suscetível a ter uma arritmia durante o carnaval se abusar das bebidas energéticas. Uma lata de 250ml de bebida energética possui aproximadamente 88mg de cafeína, um forte estimulante que promove a liberação de adrenalina e noradrenalina no corpo. Isso podem favorecer o aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e promover a vasoconstrição. Com isso, as principais complicações cardiovasculares do uso excessivo dos energéticos são picos hipertensivos, irritação do miocárdio e arritmias, que podem sobrecarregar o coração. Álcool e drogas também são vilões do coração Consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, e de drogas como a maconha, considerada de menor risco, podem levar à fibrilação atrial. A fibrilação atrial é considerada umas das arritmias mais comuns, quando o ritmo cardíaco é irregular e muitas vezes muito rápido, o que pode causar sintomas como palpitações, fadiga, falta de ar, dor no peito e desmaio. Evitar os excessos é o mais indicado para um coração saudável Se você não tem nenhuma doença cardíaca, o mais recomendado é evitar os excessos e aproveitar o carnaval com a alegria e muita responsabilidade. Agora, se você é hipertenso, tem alguma arritmia já diagnosticada ou qualquer outra condição que pode ser um complicador, pegue leve no agito. Se preciso, converse antes com seu cardiologista. Lembre também de beber água, comer alimentos leves em pequenos intervalos de tempo e não abusar do sol. Conhecer os riscos e cuidar da saúde é a melhor pedida para um feriado de muita alegria e saúde!
26 ago., 2022
Parar de fumar é uma decisão importante e o impacto da abstinência de nicotina na vida do ex-fumante pode levar a recaídas em muitas das tentativas. Incluir um exercício físico no programa para parar de fumar pode ajudar a combater os sintomas da abstinência. Corridas ou caminhadas são opções práticas e simples que podem ser praticadas por quase todas as pessoas. Por que corridas e caminhadas são recomendadas? Em primeiro lugar, tomar a decisão de praticar uma atividade física demonstra que você está realmente comprometido com a sua saúde e quer deixar o cigarro definitivamente. E além disso, correr e caminhar são atividades que estimulam o estado de bom humor, o sentimento de bem-estar, previnem a depressão e a ansiedade. O exercício físico ajuda na liberação da endorfina, um hormônio produzido pela hipófise no cérebro e que, quando liberado na corrente sanguínea aumenta a sensação de prazer, motivação e felicidade. Outro aspecto favorável da atividade física é que ela ajuda a evitar o ganho de peso, que costuma ser relatado por quem para de fumar. Sintomas de abstinência em nicotina Os sintomas mais frequentes são irritabilidade, nervosismo, inquietação, alteração do sono (insônia ou sonolência), dor de cabeça, tontura, dificuldade de concentração e sudorese fria. Para combater os sintomas, seu médico pode orientar a utilização de uma terapia de reposição de nicotina, como chicletes, pastilhas e adesivos. Mas atenção: eles só devem ser utilizados após você parar de fumar e juntamente com as mudanças comportamentais, como a prática de exercícios físicos. O seu médico também pode prescrever medicamentos que auxiliem no processo e ajudem você a evitar as recaídas. Se você quer mesmo parar de fumar, converse com seu cardiologista e façam juntos um planejamento eficaz. Mas e se eu não conseguir correr? Se o seu condicionamento físico não permite que você corra, comece caminhando. Escolha um lugar ao ar livre, faça um pequeno alongamento e apenas caminhe, observando o espaço, as pessoas, respirando o ar devagar. Caminhe 30 minutos todos os dias e sinta a diferença no seu corpo, na sua respiração, no seu sono. Para estimular você ainda mais, saiba q  ue parando de fumar a sua pressão arterial e frequência cardíaca melhoram já no primeiro dia. Em até 3 meses sem fumar, seu risco de sofrer um infarto diminui e seus pulmões já começam a funcionar melhor. Nunca é tarde para decidir ter mais saúde. Nunca é tarde para querer viver mais, para estar com os filhos, os netos, para viajar, ser feliz! Se precisar de apoio para parar de fumar, nossa equipe de cardiologistas está a sua disposição, agende uma consulta com a gente!
11 ago., 2022
Recentemente a losartana ocupou as notícias dos jornais porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA pediu o recolhimento de alguns lotes do medicamento com suspeita de excesso de impurezas que poderiam causar câncer nos pacientes que utilizam a droga a longo prazo. Cerca de três semanas após o alerta, a ANVISA anulou o recolhimento e proibição da losartana, pois novos testes não demonstraram níveis elevados das substâncias perigosas. Você utiliza losartana? Sabe por que ela costuma ser indicada pelos médicos? Se você tem dúvidas, neste texto vamos tentar esclarecer algumas delas. Qual é a indicação da losartana? A losartana é um medicamento que promove a dilatação dos vasos sanguíneos, permitindo uma melhor circulação do sangue. Por esse motivo, ela costuma ser indicada para diminuir a pressão nas artérias e melhorar o funcionamento do coração de quem sofre com hipertensão ou insuficiência cardíaca. Esta substância também pode ser indicada para pacientes com risco de infarto ou AVC, pois ela reduz as complicações que podem ocorrer advindas de outras doenças cardiovasculares. Combinada com outros remédios, a losartana também atua para proteger os rins e retardar o avanço da doença renal em quem tem diabetes tipo 2 e proteinúria. A losartana causa efeitos colaterais? É possível que a losartana provoque alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são tontura, dor de cabeça, alteração dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, cansaço, hipoglicemia e vertigens. Estou com medo de seguir tomando a losartana, posso interromper o tratamento e marcar consulta com meu cardiologista? A decisão mais acertada é não interromper o seu tratamento, pois o risco de você sofrer com algum mal relacionado à hipertensão ou à insuficiência cardíaca é grande. Então, agende uma consulta com seu cardiologista para tirar dúvidas e saber se é possível substituir o medicamento, caso isso traga mais tranquilidade a você. E só depois mude a medicação, com conhecimento do seu médico. A losartana tomada por muitos anos seguidos pode mesmo causar câncer? Até o momento não há nenhum estudo ou dados divulgados que comprovem a ligação do medicamento losartana com a incidência de câncer em pacientes. D e acordo com nota divulgada, a ANVISA "continua buscando informações e mantém uma avaliação constante da situação. No caso da losartana, após a análise dos novos dados, foi possível reverter a decisão". Para finalizar, o órgão brasileiro completou: "Dessa forma, reafirma-se que os medicamentos contendo losartana são seguros e que os pacientes que fazem uso desses medicamentos devem continuar utilizando-os normalmente".
21 jul., 2022
Você sabia que dormir uma boa noite de sono pode reduzir a incidência de doenças cardiovasculares? O estudo Life’s Essential 8 feito pela Associação Americana do Coração concluiu que dormir mal faz tão mal para a saúde quanto fumar. Dormir mal pode estar relacionado a questões psicológicas, como depressão e ansiedade. Dormir poucas horas ou ter um sono sem qualidade, com muitos despertares, por exemplo, pode ser fator de risco para diabetes, obesidade, pressão alta. O recomendado para um adulto são de 7 a 9 horas de sono por dia. Malefícios de dormir mal Além de dor de cabeça, bocejos, cansaço excessivo e mau humor, dormir mal pode trazer problemas de memória e cansaço mental. Ficar virando de um lado para o outro da cama também pode elevar a pressão arterial, afirma estudo publicado no Journal of American College of Cardiology. Quando se dorme bem, sem muito se mexer, a pressão naturalmente baixa no período do sono, pois o ritmo cardíaco diminui. Quem dorme pouco também pode apresentar problemas com a libido, pelo impacto na liberação dos hormônios testosterona e estrógeno. Outros malefícios já comprovados das noites mal dormidas são ganho de peso, maior incidência de dor crônica, dificuldade de concentração, depressão etc. Como melhorar a qualidade do sono Praticar atividade física (mas evitar exercícios perto da hora de dormir); Evitar telas antes de dormir, como televisão, celular e computador; Não carregar o celular ao lado da cama e bloquear as notificações noturnas; Acordar sempre no mesmo horário ajuda a regularidade do sono; Preparar o ambiente para evitar despertares, o ideal é que o quarto esteja escuro; e Não tomar bebidas estimulantes à noite, como café, chá preto e chimarrão. Os benefícios de uma boa noite de sono Reduz o risco de doenças cardiovasculares; Fortalece o sistema imune; Repara e cura células, tecidos e vasos sanguíneos; Melhora da energia e do humor; Aumenta a função cerebral; e Diminui o risco de doenças crônicas. Life’s Essential 8 Life’s Essential 8 é um cheklist publicado pela Associação Americana do Coração com fatores que podem ajudar a melhorar ou a manter a saúde do coração. Em 2022, o sono passou a fazer parte da lista em 4º lugar. Os demais itens da lista são: dieta, atividade, física, cessar tabagismo, controle do peso, reduzir o colesterol e nível de açúcar no sangue, tratamento da pressão arterial. 
09 jul., 2022
Dados recentes do Ministério da Saúde confirmam que durante a pandemia mais pessoas relataram problemas com ansiedade. Agora, você sabia que os sintomas de uma crise de ansiedade podem ser facilmente confundidos com sintomas de arritmia? Palpitações, dificuldade de respirar, sudorese e tontura são sinais tanto de ansiedade quanto de arritmia e para um diagnóstico preciso o médico terá que combinar uma boa conversa, com perguntas específicas ao paciente, com a realização de um exame de eletrocardiograma, de preferência no momento em que a crise de palpitação acontece. Ansi edade O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), chamada popularmente apenas como ansiedade ou crise de ansiedade, é um distúrbio mental que acontece quando há preocupação excessiva com algo, de forma persistente e de difícil controle, que dura por pelo menos 6 meses. Pessoas que sofrem com crise de ansiedade podem sentir inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono, além de palpitações, falta de ar e taquicardia. Arritmia A arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco e na maioria dos casos é considerada leve e não oferece risco para a saúde. Casos graves precisam de acompanhamento médico regular, tratamento com medicamentos e em alguns casos a implantação de um marcapasso. Os principais sintomas são palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental, mas é importante ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e neste caso apenas será diagnosticada num check-up de rotina. Diagnóstico com eletrocardiograma Não é simples para o próprio paciente diferenciar alguns dos sintomas de ansiedade e de arritmia. Palpitações no meio da madrugada, por exemplo, podem acontecer nos dois casos. Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual. O diagnóstico preciso só pode ser feito pelo médico cardiologista, que irá fazer perguntas específicas ao paciente e solicitar a realização de exames, como o eletrocardiograma. O ideal é que o exame seja feito na hora da palpitação, então o médico pode solicitar que o paciente realize o Holter de 24 horas. Fatores de risco Excesso de cafeína, fumo, álcool e outras drogas podem acelerar os batimentos cardíacos. Quem tem histórico de infarto também tem mais chance de sofrer com arritmia. Sedentarismo, diabetes, sobrepeso e hereditariedade são fatores de risco para a doença. Procure seguir um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática de atividades físicas para ajudar na prevenção da arritmia e de outros problemas cardiovasculares. E se você precisa de um especialista para ajudar a entender os sintomas que está sentindo, na WeCor contamos com cardiologistas especialistas em arritmia e avaliação de marcapasso. M arque a sua consulta de avaliação pelo nosso Agendamento Online  , pelo telefone (11) 4861-9648 ou pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
08 jun., 2022
O diabetes é uma doença crônica conhecida pelo acúmulo de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de diabetes e algumas pessoas desenvolvem a doença ainda crianças , mas a maioria passa a ter diabetes já na vida adulta, resultado de um estilo de vida mais sedentário e com excesso de açúcares e carboidratos na alimentação. Conhecer os sintomas da diabetes pode ajudar muito no diagnóstico precoce da doença, o que facilita a busca por tratamento médico e pode impedir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares relacionadas. Não importa a idade, a diabetes pode atingir crianças, jovens, adultos e idosos. Fique sempre atento! Sintomas clássicos de diabetes Sensação de sede exagerada; Aumento da fome; Vontade frequente para urinar; Boca seca; Cansaço fácil; e Alterações da visão. Além desses sintomas, o paciente pode sentir cansaço em excesso, perda de peso repentina, feridas que demoram a cicatrizar e infecções frequentes O diagnóstico de diabetes Para conf irmar o diagnóstico de diabetes, o médico irá solicitar uma série de exames de sangue para avaliar os níveis de glicose. Um dos testes mais comuns é o de glicemia em jejum, que pode ser feito de forma rápida com aparelhos que retiram uma pequena gota de sangue do dedo do paciente. Os níveis de glicemia devem ser: Normal: inferior a 99 mg/dL; Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL; e Diabetes: acima de 126 mg/dL. O tratamento para diabetes O tratamento será recomendado pelo médico de acordo com o tipo de diabetes diagnosticado. O diabetes tipo 1 está relacionado ao sistema imune e ocorre quando o corpo não consegue produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente. Neste caso, muito provavelmente, o paciente irá precisar utilizar injeções de insulina para repor no organismo. O diabetes tipo 2 é causado principalmente por maus hábitos alimentares e, neste caso, o médico irá avaliar a necessidade da utilização de medicamentos ou se apenas a mudança alimentar é suficiente. Exercícios físicos regulares e uma alimentação regrada pode ajudar o paciente a voltar aos níveis ideais de glicemia no sangue. Diabetes é grave e precisa de cuidados Quando o paciente não cuida da diabetes, ela pode causar complicações graves, como: Doenças cardiovasculares; Neuropatia; Retinopatia; Surdez; Pé-diabético; e Depressão.  Caso identifique os sintomas clássicos de diabetes no seu dia a dia, mesmo sendo jovem, procure um médico para avaliar os seus níveis de glicemia e saber se pode estar com diabetes. Não deixe sua saúde para depois!
23 mai., 2022
A arritmia cardíaca acontece quando os batimentos do coração passam a ser irregular.. Se ele está acelerado, o problema é chamado de taquicardia. Se está devagar demais, bradicardia. Ambas são situações preocupantes que podem levar a um grave problema no coração, por isso fique atento às possíveis causas e fatores de risco para arritmia e procure um médico que possa avaliar os sintomas. Na WeCor, contamos com médico cardiologista especialista em arritmias, entre em contato com a nossa equipe para agendar uma consulta se tiver dúvidas sobre o assunto. O que pode causar arritmia? A arritmia geralmente é causada por um doença cardiovascular, mas ela é considerada uma condição multifatorial, portanto pode acontecer também por causa de mais de um fator, como por exemplo: disposição genética; defeitos congênitos no coração; problemas com a tireoide (hipo ou hipertireoidismo); estresse e problemas de fundo emocional; consumo excessivo de álcool e/ou energéticos; tabagismo; consumo de drogas ilícitas; obesidade; apneia do sono; infecção por coronavírus; e utilização de determinados medicamentos. Além disso, é importante conhecer os fatores de ris co para arritmia, que pode acometer homens e mulheres em qualquer faixa etária, até mesmo na infância. Homens, acima dos 60 anos, que sofrem com hipertensão, arterosclerose e valvopatias precisam ficar mais at entos aos sintomas e fatores de risco. Fatores de risco para arritmia Fatores de risco são condições que aumentam as chances de um indivíduo desenvolver uma doença. Então, caso você se encaixe na descrição, mantenha seu check-up em dia! Os principais fatores de risco para arritmia são: doença cardíaca congênita; alterações no coração (válvulas com funcionamento inadequado, insuficiência cardíaca, fibrose no coração, histórico de infarto etc); obesidade; apneia do sono; desequilíbrio eletrolítico; alcoolismo; e uso de drogas ilícitas. A arritmia pode ser considerada simples e tratada com medicamento pelo cardiologista ou ser considerada grave e precisar de uma intervenção, como utilização de um marcapasso ou ablação. O mais importante ter o diagnóstico. Conte com a nossa equipe de cardiologistas na WeCor, ligue e marque a sua consulta.
19 abr., 2022
O check-up cardiológico é indicado para todas as pessoas adultas, mesmo aquelas que não apresentam sintomas e não fazem parte de um grupo de risco para doença cardiovascular. A ideia de realizar o check-up periodicamente é importante para a medicina preventiva, pois com o diagnóstico precoce de uma doença as chances de evitar danos ao paciente são grandes. A periodicidade deve ser recomendada pelo médico, mas no caso do paciente sem sintomas os exames podem ser feitos a cada dois anos. Tudo muda quando a pessoa está acima dos 60 anos e/ou apresenta risco cardiovascular, como histórico familiar ou doenças pré-existentes. Nestes casos, o cardiologista pode pedir exames anuais ou semestrais. Consulta e exames no check-up O check-up cardiológico é composto de consulta médica com cardiologista e realização de exames complementares de acordo com o histórico de cada paciente. Na WeCor, é possível realizar o seu check-up cardiológico em 3 horas, na maior parte dos casos, com a maioria dos exames feitos na clínica. O check-up cardiológico inclui teste ergométrico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, avaliação com cardiologista e avaliação com enfermeiro. Outro modelo de check-up na WeCor inclui ainda USG Doppler de carótidas e avaliação com nutricionista. Doenças assintomáticas Muitas doenças cardiovasculares são assintomáticas e podem ser diagnosticadas no check-up cardiológico, como a hipertensão, o colesterol alto e o diabetes. Com o diagnóstico precoce, o cardiologista indicará o tratamento mais indicado para controlar a doença e garantir a saúde do paciente. Pode ser necessário realizar acompanhamento regular com o cardiologista, o que não é motivo para ansiedade, mas sim uma forma de se antecipar e tornar rotina os cuidados com o coração. Atividade física Outro motivo para fazer um check-up cardiológico é a avaliação da saúde antes de iniciar a prática de uma nova atividade física, independentemente da idade. Neste caso, o cardiologista irá também orientar corretamente a realização de um exercício físico para tornar a prática mais segura para a saúde.  Antidepressivo Medicamentos muito necessários, os antidepressivos também podem elevar a pressão arterial, pois agem sobre os neurotransmissores cerebrais dopamina, norepinefrina e serotonina. Agende seu check-up na WeCor As doenças do coração são as doenças que mais matam em todo mundo. Por isso, para estar em dia com sua saúde, é preciso realizar avaliações periódicas no seu coração. Pensando nisso, a Wecor desenvolveu e aperfeiçoou o seu programa de Check-up. Entre em contato com a nossa equipe para agendar sua consulta e solicitar que você gostaria de realizar um check-up WeCor. Nossa equipe irá planejar tudo para que você realize seus exames de forma rápida, prática e com muita atenção ao seu bem mais precioso, a sua saúde!
12 abr., 2022
O check-up cardiológico é indicado para todas as pessoas adultas, mesmo aquelas que não apresentam sintomas e não fazem parte de um grupo de risco para doença cardiovascular. A ideia de realizar o check-up periodicamente é importante para a medicina preventiva, pois com o diagnóstico precoce de uma doença as chances de evitar danos ao paciente são grandes. A periodicidade deve ser recomendada pelo médico, mas no caso do paciente sem sintomas os exames podem ser feitos a cada dois anos. Tudo muda quando a pessoa está acima dos 60 anos e/ou apresenta risco cardiovascular, como histórico familiar ou doenças pré-existentes. Nestes casos, o cardiologista pode pedir exames anuais ou semestrais. Consulta e exames no check-up O check-up cardiológico é composto de consulta médica com cardiologista e realização de exames complementares de acordo com o histórico de cada paciente. Na WeCor, é possível realizar o seu check-up cardiológico em 3 horas, na maior parte dos casos, com a maioria dos exames feitos na clínica. O check-up cardiológico inclui teste ergométrico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, avaliação com cardiologista e avaliação com enfermeiro. Outro modelo de check-up na WeCor inclui ainda USG Doppler de carótidas e avaliação com nutricionista. Doenças assintomáticas Muitas doenças cardiovasculares são assintomáticas e podem ser diagnosticadas no check-up cardiológico, como a hipertensão, o colesterol alto e o diabetes. Com o diagnóstico precoce, o cardiologista indicará o tratamento mais indicado para controlar a doença e garantir a saúde do paciente. Pode ser necessário realizar acompanhamento regular com o cardiologista, o que não é motivo para ansiedade, mas sim uma forma de se antecipar e tornar rotina os cuidados com o coração. Atividade física Outro motivo para fazer um check-up cardiológico é a avaliação da saúde antes de iniciar a prática de uma nova atividade física, independentemente da idade. Neste caso, o cardiologista irá também orientar corretamente a realização de um exercício físico para tornar a prática mais segura para a saúde.  Antidepressivo Medicamentos muito necessários, os antidepressivos também podem elevar a pressão arterial, pois agem sobre os neurotransmissores cerebrais dopamina, norepinefrina e serotonina. Agende seu check-up na WeCor As doenças do coração são as doenças que mais matam em todo mundo. Por isso, para estar em dia com sua saúde, é preciso realizar avaliações periódicas no seu coração. Pensando nisso, a Wecor desenvolveu e aperfeiçoou o seu programa de Check-up. Entre em contato com a nossa equipe para agendar sua consulta e solicitar que você gostaria de realizar um check-up WeCor. Nossa equipe irá planejar tudo para que você realize seus exames de forma rápida, prática e com muita atenção ao seu bem mais precioso, a sua saúde!
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