Marcapasso, CDI e ressincronizador: quais são as diferenças?
Marcapasso, CDI e ressincronizador são dispositivos implantáveis que tratam pacientes que sofrem com arritmias ou insuficiência cardíaca graves.
Cada um deles é indicado para um tratamento específico e o médico cardiologista é quem vai dizer se o paciente precisa de um implante ou se pode ser tratado utilizando apenas medicamentos.
Marcapasso
O marcapasso é mais conhecido. Ele é indicado quando o paciente tem bradicardia, isto é, um coração que bate de forma mais lenta do que deveria ou em casos em que é necessário uso de algumas medicações para aumentar a sobrevida do paciente, mas essas mediações baixam demais os batimentos.
Quando o coração bate muito devagar, a pessoa pode sentir tontura, falta de ar, falta de energia e ter desmaios e o médico irá avaliar os sintomas e as condições de saúde do paciente antes de indicar o marcapasso.
O marcapasso é implantado por baixo da pele e envia sinais elétricos ao coração, o que faz com que o músculo bata mais rápido, ou evitando que a frequência cardíaca baixe demais, reduzindo os sintomas do paciente.
Cardiodesfibrilador implantável (CDI)
O cardiodesfibrilador implantável, conhecido pela sigla CDI, também é um dispositivo que ajuda o coração a manter os batimentos regulares, bombeando o sangue por todo o corpo.
Ele é indicado pelo cardiologista em alguns casos graves de insuficiência cardíaca e algumas doenças cardíacas congênitas.
Quem já sofreu uma parada cardíaca por arritmia e se recuperou também pode se beneficiar muito com a implantação de um CDI.
O principal objetivo do CDI é evitar a morte súbita realizando estímulos para reverter possível arritmia.
Ressincronizador cardíaco
O ressincronizador cardíaco também é um dispositivo implantável e a terapia que utiliza este aparelho é conhecida como TRC (terapia de ressincronização cardíaca).
Indicada para pacientes que sofrem com insuficiência cardíaca grave, a TRC age enviando sinais elétricos para sincronizar as batidas do coração, melhorando o bombeamento do sangue e a oxigenação de todo o corpo.
Um paciente que sofre com insuficiência cardíaca grave sente falta de ar, inchaço nas pernas e pés, falta de energia, tosse frequente, confusão mental e até mesmo falta de memória. Para eles, a TRC diminui os sintomas e melhora a qualidade de vida.
Tratamento e cuidados posteriores
Se você é um paciente que sofre com uma doença cardíaca grave e o seu cardiologista indicou a utilização de um desses dispositivos, converse com ele antes do procedimento e tire todas as suas dúvidas sobre o aparelho indicado.
Em média, os dispositivos podem durar de 5 a 12 anos, com acompanhamento médico regular para avaliar o funcionamento do aparelho.
Como são dispositivos elétricos, eles serão ajustados especificamente para cada paciente e precisam ser reajustados com o passar do tempo. Então, mantenha em dia as suas consultas médicas.









